Fotografias de Jorge Castro Henriques
No começo do séc. XVI, o território do atual município do Rio de Janeiro era constituído pela Mata Atlântica e pelas aldeias dos povos Tupinambás e Temiminós. A chegada dos Portugueses deu início ao processo de urbanização, mas ao longo do tempo, o Rio manteve a sua matriz florestal. Ainda hoje, cerca de um terço do mapa carioca é coberto por florestas. Através de incursões a áreas protegidas e bairros das suas diferentes regiões administrativas, este projeto fotografa a capital fluminense a partir de um ponto de vista específico: a relação cidade/floresta. Por um lado, a fotografia de paisagem evidencia esta dualidade. Por outro, fotografias de rua, retratos e apontamentos mostram outras florestas urbanas, combinando elementos como árvores, plantas, frutos, animais, arquitetura, arte urbana, moda ou referências indígenas. Juntas e misturadas, as imagens celebram os 460 anos da fundação da cidade-floresta do Rio de Janeiro.
O prédio onde está instalado é um palacete construído no século XIX que fazia parte da Chácara do Morro do Queimado. O museu possui um vasto acervo documental, arquivístico e museológico, com cerca de 24 mil peças. Entre elas, obras de artistas consagrados como Visconti, Thomas Ender, Antonio Parreiras, Armando Vianna, Antonio Malta e Marc Ferrez, além dos acervos dos prefeitos Pereira Passos, Pedro Ernesto e Carlos Sampaio. Assim sendo, o MHCRJ tem como proposta preservar e conservar a memória...