“Uma expressão da rua para a própria rua”, é como o autor define o “moleque piranha”, personagem que dá nome à narrativa. O desenho teve como influência os cartoons, em uma narrativa onde todos os personagens são negros - e apenas dois são adultos - grande parte da história se passa na escola. Revisitando sua própria trajetória, Cafuzo traz nos versos a potência das infâncias negras e a importância da educação como forma de criar outras possibilidades de futuro. Enxergando cada criança como um mundo em expansão, o autor nos mostra como ser parte e ser visto por uma comunidade, expande as nossas possibilidades de ser e existir com humanidade.