A primeira exposição individual de Dafne Nass, convida o público a refletir sobre a passagem do tempo. Partindo de galhos, folhas, madeiras descartadas e terra, materialidades fortemente presentes nos trabalhos, borra os limites que separam corpo e natureza. A artista, natural do Rio de Janeiro, transita entre o bidimensional e o tridimensional, em trabalhos de fotografia, madeira, cerâmica e elementos naturais coletados em suas andanças pela cidade. Dessa forma, enraíza a presença da natureza no próprio corpo e no espaço expositivo.
O prédio onde está instalado é um palacete construído no século XIX que fazia parte da Chácara do Morro do Queimado. O museu possui um vasto acervo documental, arquivístico e museológico, com cerca de 24 mil peças. Entre elas, obras de artistas consagrados como Visconti, Thomas Ender, Antonio Parreiras, Armando Vianna, Antonio Malta e Marc Ferrez, além dos acervos dos prefeitos Pereira Passos, Pedro Ernesto e Carlos Sampaio. Assim sendo, o MHCRJ tem como proposta preservar e conservar a memória...